Teodicéia - Estudo da Origem da Maldade
Todo estudo sobre Teodicéia vai começar da mesma forma informando donde surgiu o termo, porém o desenvolvimento no corpo do estudo fará toda a diferença, fique conosco até o final deste trabalho.
Teodiceia é um ramo da teologia que se debruça sobre o problema da coexistência de um Deus bom com o mal.
O termo teodiceia provém do grego theós, "Deus" e- díkē, "justiça", que significa, literalmente, "justiça de Deus".
O termo foi criado em 1710 pelo filósofo Alemão Gottfried Leibniz num trabalho entitulado Essais de Théodicée sur la bonté de Dieu, la liberté de l'homme et l'origine du mal. O propósito do ensaio era demonstrar que a presença do mal no mundo não entra em conflito com a bondade de Deus.
Como pode o mal existir no mundo? Como justificar o sofrimento e da dor? Esta é a questão da “teodicéia”.
Então como dissemos esta palavra, que então supostamente foi elaborada pelo filósofo alemão Gottfried Leibniz (1646-1716), derivou-se de duas palavras gregas (theos, Deus, e dike, justiça) e está relacionada com a justificação da bondade e correção de Deus em face ao mal no mundo.
Agostinho, bispo de Hipona, também ponderou sobre a natureza do mal. Na sua Cidade de Deus, como em seus outros escritos, ele sustentava que desde que Deus criou todas as coisas “boas” (Gêneses 1:31), o mal não pode ter uma existência própria. O mal é a ausência do bem, como a escuridão é a ausência da luz. O mal, portanto, não é a presença positiva de alguma coisa. O mal, sendo a ausência do bem, ou a presença de um bem menor, é o resultado de a criatura se afastar dos mandamentos de Deus em direção a algo menos bom: a vontade da criatura.
Deus, que é totalmente Santo e Perfeito, soberanamente permite que o mal ocorra, e Deus sempre transforma o mal aparente em bem, veja o homem caiu, e desobedeceu, Deus sabia que ele faria isso, então desde o inicio preparou o caminho de volta para Ele, fazendo-nos chegar a um estado de corpo glorificado onde estaremos para sempre com o Senhor, através do sacrifício de Jesus Cristo, e o mal definitivamente julgado e condenado.
Encontrar solução para o problema do mal é uma questão de adotar o ponto de partida correto.
Com a Bíblia como nosso ponto de partida , a existência do mal não é, de modo algum, um problema significante.
Na realidade, a existência do mal é um assunto bem mais problemático na visão do não crente. Sem um padrão coerente de certo e errado, bem e mal, como pode alguém definir o mal? O problema do mal não pode ser coerentemente resolvido em terrenos não-cristãos. Apenas em terrenos cristãos e com fundamentos cristãos, as Escrituras, explica o mal no mundo. Finalmente, uma teodicéia bíblica sustenta, que tudo que Deus permite é “para louvar a Sua gloriosa graça...para a Sua própria glória”.
Alguém disse a respeito do mal que:
“O mal se origina essencialmente do egoísmo, ou seja, da pessoa se colocar a si mesma como o centro de toda atenção e benefício, em detrimento dos outros. Todo o ser humano passa, na sua infância, por uma fase egoísta. Se não houver um amadurecimento mental, seja por problemas físicos e psicológicos, seja por falta de educação e vivência, essa pessoa se transformará num indivíduo problemático para a sociedade. Se a pessoa conseguir sair de si mesmo e ver o mundo pelos olhos do outro, enxergando as necessidades reais do outro, ela pode romper com os grilhões do egocentrismo, e através dessa visão empática, se tornar útil à sociedade.”
No cristianismo, o mal não é criação de algum deus nem atribuído à matéria (criada e aprovada por Deus como "boa" em Gênesis), mas sim conseqüência da vontade de autonomia do homem, que crê poder decidir entre o bem e o mal sem a participação de Deus – de fato, isto é o que significa, segundo consenso dos teólogos, "comer da árvore do conhecimento do bem e do mal" (Gênesis 2:17) após a proibição divina.
Desde então, o mal e sua conseqüência direta, a morte, entram no mundo, e uma das principais tragédias humanas é que, apesar de diferenciar bem e mal, o homem não consegue por si só decidir-se sempre a favor do bem – pois sua autonomia é uma condição artificial, assim como o mal no mundo, que é temporal e não absoluto.
Isaias 45:7
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas.”
Devemos em primeiro lugar, levar em consideração que isto está escrito em linguagem poética.
Obviamente este mal não se refere ao mal (= pecado), em relação ao qual Deus não tem nenhuma causalidade, apenas na razão em que o permitiu. Trata-se, antes de tudo, do mal advindo da justiça divina, e tem por função manter o equilíbrio, consoante à lei eterna, pela qual age o próprio Deus. Este mal aparente, na realidade é bem, embora inclua aquilo que, para os homens, surge como mal: desgraça, punição, infortúnios, dificuldades, coisas que sobrevêm aos homens por causa do pecado.
Os que reconhecem a necessidade de se arrepender desse desejo de autonomia (que é precisamente o pecado original) e recolocar Deus no centro de sua vontade para uma vida verdadeira são os salvos, que se valem do único meio de fazê-lo: o sacrifício de Jesus, que, sendo Deus encarnado – o único ser humano justo, ou seja, não atingido pelo pecado original – , pode levar embora todo o mal do mundo ao cumprir na cruz a morte que nos era destinada, reconciliando o mundo com Ele.
A solução para o mal, portanto, está em Deus, não no homem.
O contraponto entre visões religiosas tão diferentes começou já nos primórdios da igreja cristã, a respeito da origem de Jesus por exemplo. Na tentativa de conciliação com os ensinamentos de Jesus, gnósticos como Marcião (160 d.C.) e Valentim ensinavam que Cristo é um desses seres finitos (éons) que desceu dos poderes das trevas para transmitir o conhecimento secreto ( gnosis ) e libertar os espíritos da luz, cativos no mundo material terreno, para conduzi-los ao mundo espiritual mais elevado. Nisso consistiria, para eles, a salvação.
Temos, portanto, o encaixe da figura de Cristo, desdivinizada, no dualismo gnóstico, com reconhecíveis sinais de mitologia grega (quem deixa de ver Prometeu – aquele que rouba o fogo dos deuses para dá-los aos homens – na figura desse Cristo gnóstico?).
Versões ligeiramente diferentes da mesma tentativa de conciliação ocorrem em varias outras religiões que dizem que Jesus também não era Deus (afinal, Deus jamais se "rebaixaria" à matéria), mas sim o ser mais elevado que já passou por esse planeta, deixando-nos um exemplo de amor. E o esoterismo, prega a existência de excelentes "mestres" espirituais ascensionados, que de tão elevados não encarnam mais, cada qual com um raio de atuação. Quem é considerado "o mestre do amor"? Cristo! Da mesma forma que no gnosticismo e no espiritismo, o esoterismo moderno o "encaixa" na fragmentação do governo do mundo, identificando-o apenas como um dos seres mais elevados que atuam sobre nós.
No entanto, como pode alguém ser considerado apenas mestre, ou espírito elevado se, em suas próprias palavras, afirma-se Deus? Diz Ele: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30) e "Eu sou a ressurreição e a vida" (João 11:25), entre muitas outras afirmações do mesmo teor. Se seus ensinamentos estão corretos, Ele é o que diz ser, senão não passaria de uma pessoa perturbada, não um grande mestre. Essa contradição não é percebida pelos gnósticos modernos, que deveriam, para uma coerência maior, não usar a Bíblia para respaldar suas crenças.
Na Bíblia, Jesus fala o tempo inteiro no Pai ("Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada", Mateus 15:13; "qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do homem quando vier na glória de seu Pai", Marcos 8:38; "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai", Lucas 10:22; "Por isso o Pai me ama, pois dou a minha vida para a retomar", João 10:17), na cultura judaica e incorporado pelo cristianismo como um dos princípios básicos: adoração, só a Deus.
É por isso que em Apocalipse, por exemplo, o apóstolo João fica extasiado com a luz do anjo que vem falar com ele e se prostra para adorá-lo, mas o anjo imediatamente o faz erguer-se: "Não faças isso! Sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus" (Apocalipse 19:10).
Dentro da visão cristã e exatamente pelo que acabamos de ver, o mal, ao contrário do que pensavam os gnósticos, não é um ser, mas um fazer.
Em relação ao imediato é um estado e no que se refere à espécie humana é um domínio.
Numa definição teológica, o mal acontece perante aquilo que minha liberdade é desafiada, quando ele, o mal, é chamado à surgir como feitura humana. Nesse sentido, o mal não se apresenta sem agente moral, sem liberdade. Toda vez que realizo minha liberdade a lei está presente, pois o mal é um antítipo da salvação.
Por isso só podemos responder ao mal reconhecendo que o mal é feitura minha e de minha espécie, colocando a ruptura desse domínio nas mãos daquele único que pode fazê-lo, o Logos. A partir daí, ao nível do pensamento, já que é um desafio teológico, o caminho é a reflexão, como aquela que Agostinho fez frente aos gnósticos, quando esses levantarem a satânica pergunta: Por que o mal existe? Transformando assim o mal em coisa e mundo, dando existência e imagem ao mal.
Agostinho responde dizendo que a única pergunta que posso fazer é: O que me leva a fazer o mal? E ao nível da vontade e do sentimento, crendo em Deus apesar do mal, pois a cristologia nos ensina que o Logos também sofreu. E por fim, ao nível da ação, pois o mal é o que não devia estar, devemos ter uma ética de responsabilidade social, de combate a este estado e domínio na vida de meu próximo e da sociedade.
E a questão do Arrependimento de Deus?
Obviamente, quando Deus “Se arrepende” não é a mesma coisa de quando nós nos arrependemos. Então, em certas circunstâncias, encontramos na idéia do “arrependimento”de Deus a noção da condicionalidade da profecia, o princípio de que as profecias serão ou não cumpridas, dependendo de determinadas condições serem preenchidas ou não.
Freqüentemente, o fator humano desempenha um grande papel: Se o povo obedecer, a calamidade anunciada não acontecerá; caso contrário, ela sobrevirá sem demora.
A oração intercessória é elemento inegociável em um relacionamento cristão saudável, e freqüentemente ouvimos do poder incrível que ela põe em ação. É uma ferramenta de que não se deve abrir mão.
A Bíblia ensina que nós, como pecadores, precisamos de um intercessor (Rom.8:34; Heb.7:25).
O pecado causa uma separação tão grande entre um Deus Santo e uma criatura pecadora que a criatura não poderia apresentar-se diante de Deus.
Todas as épocas/dispensações, terminaram em fracasso e se Deus não intervisse, tudo estaria totalmente e definitivamente perdido.
Se o homem seguisse, em tudo, o caminho revelado por Deus, no início de cada período, tudo seria diferente.
Porém satanás sempre se apresenta e propõe algo semelhante mas que na essência é diametralmente oposto ao plano de Deus - é feito para desviar os homens dos propósitos de Deus.
A raça humana quase que totalmente vai atrás das propostas do diabo e por isso, o fracasso em cada período é certo.
O homem usa sempre seu livre-arbítrio.
O que acontece é que para o homem crer e seguir o caminho proposto por Deus evitando o mal, ele tem que primeiramente se reconciliar com Deus - em Jesus Cristo - porque só assim ele é capaz de crer em Sua Palavra e fazer o que Deus requer. Por isso a Bíblia diz: "Buscai primeiro o reino de Deus e a Sua Justiça"...
A PROFECIA CONDICIONAL:
Se Deus anunciar que uma nação será destruída e ela não se arrepender: Deus lhe infligirá um desastre Em caso contrário, Deus trará o bem a este povo. (Jeremias 18:7-10).
As grandes profecias de Daniel e Apocalipse que nos são dadas para os eventos humanos são incondicionais.
Contudo, as profecias que são conforme a obediência dos homens à Deus, como as profecias dadas por Jeremias, são condicionais.
Deus previu que aconteceria a Israel se eles fossem desobedientes e sobre que condições eles estariam aptos a retornar a sua terra(Deuteronômio 4:27-30).
A profecia incondicional refere-se á ação de Deus na História, e não leva em conta a prontidão ou a resposta humana.
As profecias referentes ao Messias e aos eventos do fim dos tempos, como a Segunda Vinda, são incondicionais porque seu cumprimento depende tão somente de Deus.
As profecias condicionais tratam com as nações ou com indivíduos, e seu cumprimento depende da resposta humana.
O mal é simplesmente a ausência de Deus.
É um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.
Quando eu disse isso uma vez, alguém retrucou:
“Não pode haver ausência de um ser onipresente”.
Ao que eu (Prof. Rodrigo) respondi:
Pode sim porque Deus é também Onipotente (pode tudo), e nos ama, ao ponto, de respeitar nosso direito de escolha (Livre-Arbítrio) vejam:
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20
É Urgente e Necessário que Você lei o estudo sobre “Livre-Arbítrio” e o estudo sobre Angelologia (dos anjos) publicado aqui em Atos Dois.
Eu tenho certeza que terminada esta leitura e feita a seqüência (das leituras recomendadas), não restará mais dúvidas sobre este assunto.
Recomendo que faça-o agora em nome de Jesus.
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Se o homem seguisse, em tudo, o caminho revelado por Deus, no início de cada período, tudo seria diferente.
Porém satanás sempre se apresenta e propõe algo semelhante mas que na essência é diametralmente oposto ao plano de Deus - é feito para desviar os homens dos propósitos de Deus.
A raça humana quase que totalmente vai atrás das propostas do diabo e por isso, o fracasso em cada período é certo.
O homem usa sempre seu livre-arbítrio.
O que acontece é que para o homem crer e seguir o caminho proposto por Deus evitando o mal, ele tem que primeiramente se reconciliar com Deus - em Jesus Cristo - porque só assim ele é capaz de crer em Sua Palavra e fazer o que Deus requer. Por isso a Bíblia diz: "Buscai primeiro o reino de Deus e a Sua Justiça"...
A PROFECIA CONDICIONAL:
Se Deus anunciar que uma nação será destruída e ela não se arrepender: Deus lhe infligirá um desastre Em caso contrário, Deus trará o bem a este povo. (Jeremias 18:7-10).
As grandes profecias de Daniel e Apocalipse que nos são dadas para os eventos humanos são incondicionais.
Contudo, as profecias que são conforme a obediência dos homens à Deus, como as profecias dadas por Jeremias, são condicionais.
Deus previu que aconteceria a Israel se eles fossem desobedientes e sobre que condições eles estariam aptos a retornar a sua terra(Deuteronômio 4:27-30).
A profecia incondicional refere-se á ação de Deus na História, e não leva em conta a prontidão ou a resposta humana.
As profecias referentes ao Messias e aos eventos do fim dos tempos, como a Segunda Vinda, são incondicionais porque seu cumprimento depende tão somente de Deus.
As profecias condicionais tratam com as nações ou com indivíduos, e seu cumprimento depende da resposta humana.
O mal é simplesmente a ausência de Deus.
É um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.
Quando eu disse isso uma vez, alguém retrucou:
“Não pode haver ausência de um ser onipresente”.
Ao que eu (Prof. Rodrigo) respondi:
Pode sim porque Deus é também Onipotente (pode tudo), e nos ama, ao ponto, de respeitar nosso direito de escolha (Livre-Arbítrio) vejam:
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20
É Urgente e Necessário que Você lei o estudo sobre “Livre-Arbítrio” e o estudo sobre Angelologia (dos anjos) publicado aqui em Atos Dois.
Eu tenho certeza que terminada esta leitura e feita a seqüência (das leituras recomendadas), não restará mais dúvidas sobre este assunto.
Recomendo que faça-o agora em nome de Jesus.