A Pascoa de hoje, Um Paganismo Acostumado
O que deveria ser:
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego -caracteres intransponíveis-)
A páscoa dos cristãos primitivos, depois de muitos debates foi fixada no concílio de Nicéia no ano de 325 d.c. e a partir daí decidiu-se que a páscoa deveria ser celebrada, no domingo que seguisse à primeira lua cheia da primavera (para o Brasil, outono).
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã.
No entanto, a Páscoa judaica é ainda mais antiga, sendo uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a passagem de Cristo, da morte para a vida. A Bíblia judaica institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua. A páscoa é a festa instituida em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal(Ex.12:11-27).Chama-se a pascoa do Senhor,a festa dos pães asmos(Lv.23:6,Lc.22:1), os dias dos pães asmos(At.12:3,20:6).
A pascoa era uma das 3 festas em que todos haviam de aparecer diante do Senhor (Ex.26:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte(Nm.9:13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar(abril e maio).
Os eventos da Páscoa (morte e ressureição de Jesus)que comemoram-se hoje teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
O que é:
Por cá, país marcadamente cristão, a Páscoa não passa inócua. Um pouco por todo o país se oferecem ovos coloridos e coelhos gigantes de chocolate. Símbolos que poucos questionam, simplesmente aceitam. Talvez o que não seja do conhecimento de muitos, é que estes símbolos, que os cristãos tão devotamente utilizam na Páscoa, têm origem em festivais pagãos.
A Páscoa pagã celebrava a chegada da primavera e era comemorada por vários povos ao redor do mundo com ovos de chocolate e cujo símbolo é um coelho, que se refere na verdade a Ostara a deusa da primavera ou (Ishtar, também se usa a ortografia Eostre).
Ostara a deusa da primavera é simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão enquanto observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Com o tempo os cristãos apropriaram-se da imagem do ovo para festejar a Páscoa, e no Concílio de Nicéia, realizado em 325 da nossa era, estabeleceu-se o culto a esta data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
A páscoa pagã é uma data móvel que é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua nova, após Ostara. A páscoa pagã não tem absolutamente nada que ver com a páscoa judaica de Exodo cap. 12 (leia em sua Bíblia por favor) e nem com a ressurreição de Yeshua (Jesus Cristo).
A Páscoa Judaica genuinamente bíblica é celebrada com um cordeiro, animal santo, que representa o Santo Jesus e com ervas amargosas que representam o sofrimento no Egito e pão sem fermento que representa uma vida sem pecado. Em vez disso, esse dia na tradição pagã é celebrado com ovos de chocolate extremamente doces, contrariando a amargura que o cristão deve sentir por estar nesse mundo vil e corrompidoe um coelho, opondo-se a tradição judaica.
Seja como for, como pode um animal considerado impuro pelo Bíblia no velho testamento ser simultaneamente um dos símbolos mais proeminentes da festa mais importante da Igreja cristã?
Os babilônios celebravam o dia como o retorno de Ishtar, a deusa da Primavera.
A Procura do Ovo de Páscoa Escondido foi criada porque, se alguém encontrasse o ovo enquanto a deusa estava renascendo, ela concederia uma benção especial ao felizardo.Como essa era uma festividade alegre da primavera, os ovos eram pintados com as brilhantes cores da primavera. O Coelho da Páscoa Que os coelhos não botam ovos, você sabe muito bem; estamos lidando com uma lenda aqui, e com uma lenda ocultista. Tradicionalmente, essas lendas brincam com os fatos reais. Easter, Eostre ou Ishtar era uma deusa da fertilidade. Visto que o coelho é uma criatura que procria rapidamente, ele simbolizava o ato sexual.
Cheguei até a me deparar com essa justificativa:
O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
Com relação ao chocolate: era considerado sagrado pelos maias e astecas, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados. Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. Os fabricantes de chocolates adotaram-no como imagem promocional e acabaram por ser responsáveis pela propagação do símbolo pelo mundo inteiro.
Conclusão:
É evidente que a Páscoa, como é hoje celebrada, está saturada de ritos e costumes pagãos. Isto não significa, porém, que a celebração da Páscoa não tenha relação alguma com certos eventos da Bíblia.Que possamos voltar às origens e, que possamos celebrar a páscoa do Senhor, desprovida de qualquer tipo de receio e, senso de inferioridade em relação ao paganismo, mesmo por que a páscoa cristã nada tem a ver com a páscoa que tem sido celebrada nos dias de hoje.
A Páscoa que tem sido largamente ensinada em nossos dias já não é mais a mesma que foi ensinada pelos Primórdios Cristãos.
Não é novidade nós vermos que muitas práticas do paganismo estão sendo incorporadas no seio da igreja, e que até mesmo muitas doutrinas de igrejas tem sua origem no paganismo.
Mas também é digno de nota, dizermos que Deus tem espalhados por todo o mundo aqueles que não sucumbiram face ao paganismo, e todos aqueles que não se curvaram diante dos modismos.
A bíblia nos adverte em 2 cor 6:14-18: Não vos sujeiteis ao mesmo julgo com os infiéis. Porque que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que sociedade entre a luz e as trevas? E que concórdia entre Cristo e Belial? Ou que de comum entre o fiel e o infiel? E que relação entre o tempo de Deus e os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus vivo, como Deus diz: Eu habitarei neles, e andarei entre eles, e serei o seu Deus; e eles serão o meu povo.
Por isso sai do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei, e eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. Efésios 6:17-18.
Em Lucas (22:7-8,14,19,20), Jesus institui a ceia cristã como uma referência direta à páscoa. Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Ázimos, em que importava sacrificar a Páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que comamos. E chegada à hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue que é derramado por vós.
Adendo: de um pesquisar por Páscoa no google imagens e compare a porcentagem de resultados.
Fonte: Uol | Divulgação: A Palavra Virtual | Estudos Biblicos | Pascoa